Criada por Alan Cubbit, a série britância gira em torno de dois "caçadores": a detetive Stella Gibson (Gillian Anderson) e o serial killer Paul Spector (Jamie Dornan). Stella é chamada a Belfast, norte da Irlanda, para ajudar na solução de um caso de assassinato que não foi resolvido pela polícia local. A detetive, ao analisar todos os dados sobre o crime, descobre que ele contém características semelhantes a de outros assassinatos, onde a vítima é sempre uma mulher morena no começo de seus 30 anos, a morte é por repetidos estrangulamentos e roupas íntimas das vítimas são roubadas.

Sabendo disso, Stella começa sua busca pelo assassino: Paul. Em momento algum a identidade de Paul é mantida em segredo. Diferente de outros seriados policiais do tipo, o assassino é conhecido pelo espectador desde o primeiro episódio. Pra ser sincera, desde a primeira cena (que é s-e-n-s-a-c-i-o-n-a-l por sinal).

No decorrer dos cinco episódios da primeira temporada (sim, apenas cinco episódios), as motivações de Paul vão sendo mostradas até que finalmente a gente entende mais ou menos as razões que o levam a matar aquelas mulheres. Bom, pelo menos eu fiquei com um ponto de interrogação na cabeça no final. No meio dos assassinatos e investigações, problemas pessoais de Paul (que é um psicólogo meio que especializado em ajudar pessoas que passam por luto) e de Stella vão sendo apresentados, desenvolvidos e nem sempre resolvidos.

Mas o legal da série mesmo é que ela é de fato um thriller psicológico. Não dá pra assistir e não ficar se perguntando mil coisas e tentando descobrir outras mil. A gente sabe o tempo que o assassino é o Paul, que a Stella está atrás dele mas mesmo assim, fica aquele suspense no ar. Principalmente nos dois últimos episódios, que eu não vou entrar muito em detalhes pra não acabar com a graça e a surpresa de quem não viu, em que Paul comete um erro (de leve!) e acaba desencadeando uma série de mentiras e cenas de fazer o coração bater até mais rápido.